Saúde

Tuberculose: Amapá é um dos estados com maior percentual de cura da doença





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Nesta semana, o Ministério da Saúde (MS) divulgou dados relacionados aos casos de Tuberculose no Brasil. De acordo com as informações, o Amapá é um dos três estados brasileiros que alcançou um dos maiores percentuais de cura da doença no ano de 2017, chegando aos 81,7% dos casos. No mesmo ano, o percentual de cura de novos casos registrados no país foi de 73%.

De acordo com dados do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá, no período entre 2014 e os primeiros meses de 2018, foram registrados no estado um total de 892 casos de tuberculose. Desses casos, os municípios de Macapá e Santana possuem os maiores registros da doença, com 573 e 117 casos diagnosticados, respectivamente.

No ano de 2014, a SVS registrou 169 casos da doença em todo o estado, os municípios que concentraram os maiores números foram Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque, com 93, 30, 16 e 13 casos diagnosticados, respectivamente.

Em 2015, a Superintendência registrou 187 casos de tuberculose no Amapá. Macapá, Santana, Oiapoque e Laranjal do Jari também atingiram os maiores casos, com 120, 21, 14 e 11 casos, respectivamente.

No ano de 2016, os dados apontam que 241 casos foram registrados no estado e novamente os três municípios mais populosos apresentaram os maiores números: Macapá (159), Santana (31) e Laranjal do Jari (20).

Já no ano passado, o número de casos subiu para 264. Deste total, 181 foram em Macapá, 19 em Santana, 15 em Laranjal do Jari e 8 casos foram registrados no município de Mazagão.

Nos primeiros três meses de 2018, os dados da Superintendência de Vigilância em Saúde apontam que 31 casos foram registrados no Amapá. Destes, 20 foram em Macapá, 6 em Santana e 2 em Calçoene. Já os municípios de Pedra Branca do Amapari, Pracuúba e Vitória do Jari, apresentaram 1 caso cada um.

Em nota, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá afirmou que a meta é curar pelo menos 85% dos casos novos da doença. “(...) o percentual de cura nos últimos cinco anos vem sofrendo oscilações, com variações de dois a três pontos percentuais alcançando a média de 80% de cura, apesar de estar acima da média nacional (70,6%), ainda não conseguiu atingir a meta preconizada”.

Nathan Oliveira