Saúde

Brasil registra 685 novas mortes por covid-19 em 24 h; óbitos somam 166.699





O Brasil registrou 685 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 166.699 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, houve 35.294 novos casos de covid-19 em todo o país de ontem para hoje. Desde o começo da pandemia, o Brasil chegou a 5.911.758 infectados pelo novo coronavírus.

 

No total, 5.361.592 pessoas já se recuperaram da doença, com outras 383.467 em acompanhamento.

Taxa de transmissão no país volta a superar 1, diz Imperial College

Brasil voltou a registrar alta na taxa de transmissão da covid-19, segundo dados divulgados hoje pelo Imperial College. No dia 10 deste mês, o índice estava em 0,68. De acordo com o número divulgado hoje, o ritmo de contágio (rt) subiu para 1,10.

Os números indicam que cada grupo de 100 pessoas contaminadas com o coronavírus transmite o vírus para outras 110 pessoas, ou seja, um infectado pode transmitir a doença para mais de uma pessoa, aumentando as chances de propagação.

O aumento do ritmo de contágio acompanha o crescimento de novos casos e mortes por covid-19 que foram registrados no fechamento da semana epidemológica 46. Houve um aumento de mais de 65% nas infecções em relação à semana epidemiológica 45. O índice de 0,68, há uma semana, foi o menor já registrado no país desde abril.

A média móvel de novas infecções no Brasil, nos últimos 7 dias, subiu 59% em relação aos casos de duas semanas atrás. Esse percentual é o maior aumento desde 3 de junho.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL