Cotidiano

Primeira etapa da construção do Conjunto Miracema é iniciada





 

O conjunto contará com 500 moradias e estará localizado em uma das áreas mais privilegiadas da cidade, a rodovia Norte-Sul.

 

Na quarta-feira, 30, ocorreu o lançamento do início das obras do Conjunto Habitacional Miracema, na Rodovia Norte/Sul, zona norte de Macapá. A primeira etapa garantirá 500 unidades. Ao todo são previstas pelo projeto 5 mil moradias à população em risco social, moradores de áreas de ressaca e demanda dirigida pela Justiça.

Das 500 moradias desta primeira etapa, serão 480 apartamentos e 20 casas. As obras terá o prazo de dois anos e está orçada em R$ 40 milhões, autorizados pelo Ministério das Cidades e financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF), através do Programa Minha Casa Minha Vida.

O conjunto Miracema será localizado em uma das áreas mais privilegiadas da cidade. Localizado na rodovia Norte-Sul, está na mesma via onde se localizam as sedes de importantes instituições no Amapá, como a Justiça Federal e a Polícia Federal. O conjunto também terá como vizinha a Unidade Avançada do Hospital de Barretos no Amapá. O hospital é referência nacional no tratamento do câncer.

O projeto urbanístico e a licitação da construtora será de responsabilidade do Governo do Amapá, que já efetuou os serviços de instalação do canteiro de obras, limpeza e terraplanagem do terreno onde será construído o residencial.

De acordo com o governador do Amapá, Waldez Góes, a iniciativa de tornar realidade o residencial partiu do compromisso que diversos órgão assumiram com a população. Entre esses órgãos está a Defensoria Pública da União (DPU), Advocacia-Geral da União (AGU); Superintendência do Patrimônio da União no Amapá (SPU/AP); Caixa Econômica Federal (CEF), cujos representantes estiveram presentes na solenidade de início das obras.

“Durante as obras, serão gerados milhares de empregos. E quando finalizado, o Miracema terá 5 mil famílias com o sonho da casa própria realizado e, morando dignamente, em condições salubres e com acesso a equipamentos sociais urbanos. É este o compromisso que temos: continuar garantindo a qualidade de vida da nossa gente”, frisou Góes.

O Juiz Federal João Bosco, que participou do evento e estava representando a Justiça Federal, viabilizou o acesso às moradias do conjunto. Ele ainda atuou, incisivamente, em processos de reintegração de posse, identificando famílias que não tinham ondem morar para compor o cadastro de pessoas que irão ganhar um novo lar.

“Com esforço mútuo foi possível chegarmos a esse grande dia. O Miracema vai nos possibilitar o remanejando das famílias que moram sobre áreas de ressaca, em risco social, demolindo as casas e devolvendo as ressacas para a natureza, que é o correto. E, ainda, gerar muitos empregos e bem-estar social para famílias que, até então, moram indignamente”, considerou o

Equipamentos sociais

Quanto aos equipamentos sociais, conforme explicou o secretário de Estado da Infraestrutura (Seinf), Alcir Matos, o GEA irá subsidiar a construção de uma creche e duas escolas de ensino fundamental nos moldes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O governo também irá construir uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que funcionará 12 horas; um terminal de transporte público e abrigos de passageiros que, posteriormente, serão doados à Prefeitura de Macapá, para que opere e faça a manutenção. Outra responsabilidade do Estado será construir uma escola de ensino médio, também, nos moldes do FNDE e uma Unidade de Policiamento Comunitário (UPC). Estas duas obras serão geridas pelo Estado.

“O investimento do governo em equipamentos sociais, nessa primeira etapa, será de mais de R$ 7 milhões garantindo que, além de moradias dignas, essas famílias tenham acesso aos serviços públicos urbanos essenciais e indispensáveis para o seu bem-estar”, destacou Alcir Matos.

Além disso, o governo irá monitorar o trabalho da construtora quanto à água e esgoto. A medida quer garantir que esses serviços atendam ao conjunto com eficiência, diferente do que ocorreu na primeira etapa do Conjunto Habitacional Macapaba, quando o Executivo estadual teve de intervir e investir mais R$ 5 milhões, para que a empresa fizesse mudanças no sistema de água. O Estado ainda teve que fazer adaptações no sistema de tratamento de resíduos sólidos que estava fora dos padrões estabelecidos em projeto, com resíduos sendo jogados na natureza.

 Redação